quinta-feira, 12 de julho de 2007

Talvez um dicionário fosse útil...

Andam por aí umas pessoas a quem estou tentado a oferecer um dicionário de Língua Portuguesa pelo Natal. Mas como essas pessoas nada fizeram para receber um presente meu, aconselho que visitem o site da Priberam, onde podem usar um dicionário on-line e verificarem o significado de palavras que pretendem utilizar.

Por exemplo:

«vetar, do Lat. vetare, v. tr., apor o veto a; proibir; impedir

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Um erro grave

Diz o Regimento da Assembleia Municipal de Almeirim para o quadriénio 2005/2009, no número 3 do artigo 47.º (Formas de votação), que «as deliberações que envolvam a apreciação de comportamentos ou de qualidades de qualquer pessoa são tomadas por escrutínio secreto e, em caso de dúvida, o Órgão delibera sobre a forma de votação.»

Na última sessão da Assembleia Municipal de Almeirim, a 29 de Junho, esta norma foi sucessiva e repetidamente violada.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Parabéns Almeirim!!!


segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Novo Aeroporto de Lisboa*

Entendo que a eventual localização do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) na Ota poderia vir a ser benéfica para a zona onde nos inserimos geograficamente. No entanto, a construção deste equipamento não pode ser analisada apenas dum ponto de vista meramente regional. É uma obra nacional e, como tal deve ser pensada, sob pena de serem as futuras gerações a pagar os erros cometidos no presente.

Por isso, antes de escolher a localização do NAL, o Governo deveria equacionar a continuidade do Aeroporto da Portela que, após as obras de expansão, poderá receber 17.000.000 de passageiros/ano, sendo que a capacidade máxima prevista para o aeroporto na Ota será de 25.000.000 de passageiros/ano e que, em treze anos esgotará a sua capacidade operacional. Penso, pois, que seria mais vantajoso a manutenção do actual aeroporto e a construção de um outro, com uma dimensão mais reduzida, localizado na margem sul do Rio Tejo.

Será interessante recuar no tempo e olhar para alguns factos relacionados com este assunto. Em 1998, a NAER – Novo Aeroporto, S. A. solicita à Aeroport de Paris estudos sobre a localização do novo aeroporto, dando como únicos possíveis locais Ota e Rio Frio (sendo que nesta localização existiam duas opções, consoante a disposição das pistas – Este/Oeste e Norte/Sul). Em Julho de 1999, o Primeiro-Ministro António Guterres recusa a opção Rio Frio tendo por base um estudo prévio de impacto ambiental. Sem ter conhecimento ainda dos resultados dos estudos solicitados no ano anterior pela NAER, que chegam no mês seguinte (Agosto), indicando Rio Frio como a melhor solução para se construir o NAL. À época, a diferença dos custos de construção era de 75 milhões de contos, favorável à opção Rio Frio Este/Oeste.

E porque razões a opção Ota é, segundo pareceres de técnicos reputados, a pior localização? Primeiro, porque se situa numa zona de aluvião, com altitudes de 2 a 3 metros (em relação ao nível do mar), confluindo para ali três cursos de água que terão de ser desviados, sendo que o desvio da Ribeiro do Alvarinho implica movimentar 2,5 milhões de metros cúbicos de terras. Depois, para se poder aterrar e nivelar a área da plataforma seria necessário deslocar qualquer coisa como 50.000.000 metros cúbicos de terra. De referir que estes trabalhos de engenharia, em terrenos pantanosos e lodosos demorarão, segundo as melhores previsões, dois anos e meio a três anos, sem contar com todos os imponderáveis em obras desta magnitude. Para além destas condicionantes, não nos poderemos esquecer da orografia do local (Serra de Montejunto e o Monte Redondo). Que, juntamente com os ventos que se fazem sentir na zona, implicam difíceis manobras de aterragem e de descolagem implicando, por si só, uma redução nas aterragens por hora.

Com todas estas condicionantes, uma obra que está estimada em 3,1 mil milhões de euros pode atingir o dobro deste valor.

As localizações na margem esquerda do Rio Tejo (Rio Frio, Faias, Poceirão e, agora, Alcochete) seriam muito mais vantajosas, já que não necessitariam dos complicados trabalhos de engenharia, estando o NAL concluído antes de 2017, com uma significativa redução de tempo de construção e, por conseguinte, de custos. A opção de Alcochete seria ainda mais vantajosa, já que os terrenos são do próprio Estado (quase 8.000 hectares), não havendo lugar a expropriações. Inclusivé, o ex-ministro da Economia e coordenador do estudo de ordenamento das actividades na zona envolvente à Ota, Augusto Mateus, vem defender esta solução [Alcochete] como sendo mais “flexível” que a Ota. Mas teria, a meu ver como aspecto negativo, a inexistência de uma ligação ferroviária com Lisboa. As outras opções a sul de Lisboa teriam uma lógica integrada com as actuais redes rodoviária e ferroviária, potenciando o futuro traçado da rede de alta velocidade e da nova ponte sobre o Rio Tejo, entre Chelas e o Barreiro, com a possibilidade de expansão no futuro, o que na Ota é impossível.

Pior do que errar, é não admitir o erro e nada fazer para solucioná-lo a tempo. O actual Governo, que no início do seu mandato, mantinha algumas reservas relativamente à localização na Ota, passou, num curto espaço de tempo, a defender acerrimamente este local sem necessidade de novos estudos. É claro! A sul de Lisboa só existe deserto e sempre há o perigo dum ataque terrorista isolá-lo da parte norte…

Nota: Após ter redigido este artigo de opinião, o Ministro das Obras Públicas assumiu na Assembleia da República que irá solicitar ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil um estudo sobre a construção do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete. Já é um princípio…

*publicado na edição n.º 903 de "O Almeirinense", de 15.06.2007

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Até já

A partir de hoje, o Pensar Almeirim fica reservado para dar conta dos artigos publicados no jornal "O Almeirinense". O seu autor cansou-se de tanto pensar e tornou-se jardineiro... Até já.

domingo, 20 de maio de 2007

Falta tinta

Quem circula na EN 114, na zona da Praça de Touros, já deve ter reparado que a sinalização pintada na via foi coisa que já existiu por aqueles lados.

Inúmeras vezes os condutores que circulam nesta via e que pretendem virar à esquerda para o parque de estacionamento junto aos restaurantes, fazem-no ocupando a faixa de rodagem destinada ao trânsito que circula em sentido contrário, pois a sinalização das faixas de rodagem tem vindo a desaparecer.

O vereador do Trânsito deveria dar um pouco mais de atenção a esta situação que não é de agora. Para que a falta de tinta não seja a causa de algum acidente.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

O dito por não dito

O nosso Presidente de Câmara não pára de nos surpreender! Pelo menos a mim...

Depois de ter cancelado o concurso jornalístico por si promovido e de ter anunciado que suspendia toda a publicidade paga não institucional "para evitar que alguma segunda intenção não pensada" passasse "pelos mais diversos espíritos", eis que me deparo com a última edição do jornal "O Almeirinense" e vejo, nada mais nada menos, que três publicidades não institucionais pagas pela autarquia. Duas das quais a ocuparem página e meia nas centrais.

Das duas uma: ou eu estou enganado e toda a publicidade paga pela Câmara e incluída nesta edição do jornal é publicidade institucional, ou o senhor Presidente da Câmara deu o dito por não dito e afinal o que disse não queria dizer coisa nenhuma.

Todos sabemos que os jornais locais e regionais sobrevivem à custa da publicidade. Mas também sabemos que, na política, há sempre alguém com necessidade promover a sua imagem e que, para isso, recorre à comunicação social. Nem que, para tal, tenha que se contradizer...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

O Poder e a liberdade de expressão*

Há uns tempos atrás coloquei no Blogue Pensar Almeirim um artigo de opinião da jornalista Áurea Sampaio publicado na Revista Visão n.º 732, de 15/03/2007. Nessa peça, a jornalista falou na obsessão actual do Partido Socialista, pelo controlo de tudo e mais alguma coisa. Para que se possa ter a noção desta ânsia controladora, o Governo do PS pretende que o Primeiro-Ministro tenha acesso a todas as informações das forças policiais (PSP, GNR e PJ), bem como dos serviços de informação (SIS e SIED).

Esta obsessão passa, também, pelo controlo dos órgãos de comunicação social, de que é exemplo a nomeação para administrador da Media Capital, empresa que detém a TVI, de um ex-ministro, deputado e dirigente socialista, Dr. Pina Moura, para não falar nas tentativas de pressão exercidas pelo gabinete do Primeiro-Ministro a jornalistas da Rádio Renascença e do jornal O Público aquando da polémica sobre a licenciatura de José Sócrates.

Aliás, a atitude do PS no que concerne à liberdade de expressão é contraditória: quando está na oposição, louva os valores de Abril, da Democracia, da isenção da comunicação social, dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Quando ocupa a cadeira do poder, esquece as conquistas da Revolução dos Cravos. Aliás, quando no poder, os socialistas só se lembram do 25 de Abril no próprio dia.

Almeirim, sendo governada por socialistas, não foge à regra: concentração de informação, parca divulgação, tentativas de pressão junto da comunicação social...

Com maiorias absolutas desde 1993, o PS Almeirim e o actual presidente da autarquia têm exercido o poder de forma pseudo-democrática, aproximando-se mais de um despotismo mitigado, recorrendo ao poder e ao que dele advém para perpetuar-se nesse mesmo poder. Também sei que as oposições têm, neste campo e ao longo dos anos, a sua quota-parte de responsabilidade: falta de mobilização, de agressividade e de capacidade de inverter a situação, são acusações frequentemente apontadas. Mas, será só esse o problema?

Penso que não! O problema é que, quem está no poder há demasiado tempo julga-se intocável, acima de tudo e de todos.

Disto é exemplo a tentativa de pressão sobre a imprensa regional por parte do Presidente da Câmara Municipal de Almeirim. Se convidar jornalistas para redigirem meia página paga com o dinheiro dos contribuintes, e ainda por cima, atribuir um “prémio” no valor de 250 euros ao jornalista que publicar a melhor reportagem não é tentar exercer pressão sobre a comunicação social, então não sei o que seja!... Mas, mais grave foi a emenda! Apesar de ter cancelado os convites, o nosso autarca suspendeu também a publicação de toda a publicidade não institucional, “para evitar que alguma segunda intenção não pensada passe pelos mais diversos espíritos.” Que é o mesmo que dizer: ou fazem publicidade e dizem bem das minhas obras ou não ganham mais um cêntimo comigo.

Ousaria perguntar: Que conceito de liberdade de expressão tem o senhor Presidente da Câmara Municipal de Almeirim?

Almeirim, 07 de Maio de 2007

*publicado na edição n.º 901 de "O Almeirinense", 15.05.2007

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Eleitoralismo barato

Durante anos, o Jardim dos Charcos (também conhecido por Charquinhos), esteve votado ao abandono. Em 2004, a Câmara Municipal de Almeirim decide fazer uma intervenção naquele espaço e reconstruir o seu lago artificial. Esta obra custou, sem IVA, 21.492,74 euros e foi inaugurada, com pompa e circunstância, no dia 25 de Abril de 2005, em pleno período pré-eleitoral.

Passados dois anos, estas imagens retratam bem que as obras públicas levadas a cabo pela gestão socialista da Câmara de Almeirim são, única e exclusivamente, obras de fachada e que têm, como único fim, o eleitoralismo barato.



Acerca de mim

Almeirim, Ribatejo, Portugal

Que horas são?

Pensamentos Anteriores

Visitantes